sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Queres uma moedinha p'ra te calares? Agora é Euro, não é?

Ao ligar as televisões a notícia comum é?...
A cimeira.

A cimeira que ainda não acabou e já todos discutem os seus resultados.
Como é que é possível?
É possível porque, muitos dias antes a Senhora Dona Merkel e o  Menino Sarkosy vinham a conversar sobre o assunto e tinham tudo alinhavado.

E espantam-se alguns que o Reino Unido se tenha excluído do acordo. Eu não! Eles lá continuam com a sua moeda própria, capazes de fazer politica monetária à sua medida. Valorizar, desvalorizar,....
O Srº Cameron foi bem claro. Se não é do nosso interesse, não nos interessa

Os outros, e nós por arrasto, já se sabe...

Estou mesmo a imaginar a Senhora Dona Merkel a sorrir para PPCoelho e a dizer;
Toma lá um euro p'ra te calares. Em inglês. Porque inglês ele sabe!

José Soluciolino

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Os colecionadores de moinhas e outras mazelas.

Costuma-se dizer quando não se pode ouvir mais falar de um assunto, "Não batas mais no ceguinho". Mas, quando de um assunto se conhecem novos factos, meus amigos, temos mesmo que falar.
No caso, é sobre os custos da saúde e as taxas moderadoras nos hospitais e centros de saúde.

Duas novidades;

1ª- Vão ser 5 milhões e tal que vão ficar isentos. Mais de metade da população portuguesa.
Nesses vão ficar incluídos os pobres, muito pobres e miseráveis e, os abastados, ricos, muito ricos e podres de rico. Os primeiros porque não vão ter outro sitio onde ir, os segundos porque tem mais que fazer do que lá ir.

2ª e novidade fresca - Ninguém pagará mais que 50€ por visita independentemente dos cuidados que receba e meios de diagnóstico que necessite de realizar.
Com a reserva que convém manter, estou a citar notícias do Económico online

Tá-se mesmo a ver que, quem estiver entre os pobres, muito pobres e miseráveis e, os abastados, ricos, muito ricos e podres de rico, vai tentar ir às urgências com o máximo de doenças possíveis. De preferência à beira da morte.

É que para os mesmos de sempre, os que pagam impostos, a saúde vai "ficar pela hora da morte".


José Soluciolino

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dor suave não é dor. É moinha!

Tal como das outras vezes que se discutiu saúde na televisão, o programa Prós e Contras foi, mais uma vez, a confirmação da regra.
Muito suave e no fim todos tinham razão.
E a razão é só uma, acho eu...
E é assim que a resumo.

Por favor sr. Doutor,
oiça bem o que lhe peço,
tire-me lá esta dor,
seja qual for o preço,

porque esta dor de carteira,
ao pé desta dor de baço,
ao pé desta dor que padeço,
não é dor, é brincadeira.

Entretanto foi-se ouvindo que algumas taxas "moderadoras" podiam subir 100%.
Como não se via ninguém pobre na plateia, a discussão continuou suave, muito suave...


José Soluciolino

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

É o mágico que tira coelhos da cartola, ou o coelho é que é mágico?

E lá vão mais 6 mil milhões.
Dois para pagar a fornecedores e os outros para capitalizar para poder dar resposta a obrigações futuras.
O problema é que não foi dito que o total dos 6 mil milhões já representavam obrigações futuras para com os bancários.
Mas tá bem! Com os 2 mil milhões pagos aos fornecedores, retiram-se 2 mil milhões de encargos do estado e reduz-se em 2 mil milhões o deficit.

Onde é que eu já vi disto?
Acho que foi um truque utilizado por um estudante de filosofia para resolver uma equação de matemática parecida.

Agora, é outro a querer fazer-se mágico a tirar coelhos da cartola.
Ou será antes um Coelho a tirar mágicos da cartola?
Ou será o ilusionista que no último segundo escapa à espada afiada segura por uma corda a arder?
Ou será uma mestre de cerimónias a pedir palmas para o número dos camelos e a anunciar a entrada dos próximos palhaços?
E segue o Circo!!!!

José Soluciolino

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O mar. O mar é grande. O mar é salgado. O mar.... também produz electricidade??

O 1ª ministro português deu uma entrevista cheia de ideias muito importantes, alguns dizem ser perigosas outros, nem por isso, enfim, dá p'ra todos.
A mais falada tem a haver com a possibilidade de ter que impor mais sacrifícios se, ...

Lembro-me que em tempos ele falou que hão aumentaria impostos. Como comprovadamente é mentira, quem me diz que o que ele diz agora é verdade?
É por isso que digo...
O melhor é não dizer nada e pensar em coisas concretas.

Por exemplo?

O Orçamento de Estado para 2011 que, em www.dgo/oe/2011/... (sitio oficialíssimo da internet) diz, na página 206 da proposta de lei qualquer coisa como isto.
Ou melhor, diz exactamente isto;

Artigo 89º
1-....
2- Está isenta de imposto a electricidade que, comprovadamente, seja:
a) Utilizada para produzir electricidade, e para manter a capacidade de produzir electricidade;
b) Produzida a bordo de embarcações;
c).....

Não é preciso ler mais.
Vamos mas é comprar uns barcos, montar uns geradores de electricidade a bordo, passar uns cabos eléctricos com bóias se os quisermos a flutuar, ou com pesos se os quisermos no fundo, vamos ligas esses cabos a terra e,....

Produzir electricidade sem imposto, êh,êh,êh.

José Soluciolino

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Um por todos, todos por um, nenhum por todos, todos por nenhum, um por nenhum...

O Orçamento vai a votos.
A esta hora ainda se desconhece qual a versão a ser aprovada.
Havia várias, lembram-se?
Entretanto o PS anda às aranhas sem saber como explicar aos portugueses a sua abstenção. É que houveram algumas melhorias e aumentou o número de portugueses que fica melhor com esta versão do que ficariam com a versão anterior. Disse mais ou menos por estas palavras o Zorrinho. O tal que escolheu o carro dos 86 mil euros.
Ninguém sabe ao certo é de que versão se está a falar, havia várias, lembram-se?
É só esperar mais umas horitas e ficaremos a saber.
Quem não quer esperar nada mesmo são os PêéssesDês da madeira.
É contra, é contra, é contra!

José Soluciolino

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sem guitarras, não se faz fado.


CRÓNICAS DE: josé Soluciolino


Berlim só salva o euro depois de mandar nas contas dos Estados
Assim reza a notícia do Económico
Enquanto os ministros das Finanças se reúnem hoje em Bruxelas para decidir se poupam a Grécia à falência técnica nos próximos 20 dias, em Berlim o governo alemão anuncia a estratégia para salvar o euro do colapso, numa altura em que a Itália já  se financia a mais de 8%.
O objectivo é obter, o mais rápido possível, uma revisão do Tratado de Lisboa, criando uma união orçamental, a que Berlim chama ‘união de estabilidade", com sanções, sistemas de controlo e poderes intrusivos das autoridades europeias nas contas dos países do euro.
"Primeiro, temos de ter uma união de estabilidade e depois veremos como isso funciona", disse o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble "...
Diz-se de quem manda que "quem tem unhas toca viola" e quem não tem? Acompanha a cantar.
E temos que cantar mais alegrinhos mesmo que a chorar por dentro. A música é corridinha e já começou!

É o Nosso Fado!!

José Soluciolino