quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ouve o que te digo que eu não te digo o que ouço

A crónica data de 20 de Dezembro de 2010 e tinha por base uma notícia do dia 15.
Tinha por título "Há quem se preocupa comigo e eu nem imaginava. Porreiro pá!"
E começava assim:
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) garantiu na passada quarta-feira que são só as empresas que vão descontar para o fundo para pagar as indemnizações aos trabalhadores em caso de cessação de contrato, realçando que este será gerido pela Segurança Social.

Entretanto foi passando o tempo e tínhamos esquecido o assunto.
Eis se não quando, e o quando foi ontem, o DE lança a notícia:
"O Governo vai mesmo avançar com o fundo para pagar parte das indemnizações por despedimento. Durante a tarde de hoje, o secretário de Estado do Emprego, Pedro Martins (na foto), reuniu-se com dirigentes da CIP, CAP e CCP."
Ao serão, os noticiários acrescentavam qualquer coisinha que tem a haver com o código do trabalho.
Só mesmo ouvindo para acreditar.
Por falar em ouvir, gostaria de ouvir do Srº PR uma opinião sobre este assunto. Agora que o assunto é retomado pelos seus "partidários".

Ou será que ele é mais do género " Ouve o que te digo que eu não te digo o que ouço"?

Eu gostava de ouvir.

Para mais que, o Presidente da República, Cavaco Silva, pediu hoje (quer dizer, ontem) "capacidade de decisão" aos líderes europeus, que, esperou, já tenham ouvido as "campainhas de alerta" relativamente à crise do euro e à necessidade de uma resposta "firme, determinada e clara".

Tem piada porque "ouvir campainhas" é um sintoma de uma doença auditiva.
Doença de ele deve sofrer.
Digo eu.
Pois se ele faz orelhas moucas aos queixumes do povo.....

José Soluciolino

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