segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cruzes canhoto. Estava a ver que a campanha não tinha fim.













CRÓNICAS DE: josé Soluciolino


Finalmente vamos ter sossego. Acaba a campanha eleitoral, começa o período de reflexão.

Passaremos a falar de futebol.
Basicamente do Futebol Clube do Porto. Para o bem ou para o mal. É o que é. Ponto!

Domingo, vamos a votos. Eu vou.
Vou com dúvidas. Mas em branco é que não entrego não senhor!
Se não passo cheques em branco, a que cargas de água votaria em branco? Em branco não!


Sei que o mais certo é acontecer Quid pro quo.
Para que não fiquem a pensar que sou um grande intelectual, cheio de cultura e que até faz incursões no latim, aqui fica o esclarecimento;

Costumo ouvir o programa de rádio "Lugares comuns". É um pequeno espaço radiofónico que explica a origem de expressões populares.
Ontem a expressão foi precisamente, Quid pro quo.

Entre outros significados, o Quid pro quo foi, em tempos idos, uma tabela de equivalentes utilizada nas farmácias para, na falta de um remédio, o doente pudesse levar para casa um de efeito igual ou equivalente.
Basicamente Quid pro quo quer dizer "tomar uma coisa por outra".
Portanto, o que quero dizer é que, se prevê mais do mesmo. Cavaco por mais cinco anos.

A minha previsão é que os portugueses vão passar cinco anos a "tentar endireitar a sombra da vara torta".

Esta é mais um lugar comum que deixo à livre interpretação de cada um.


José Soluciolino

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