Crónicas de José Soluciolino
Quando os políticos dizem banalidades? Entra a cem e sai a mil. Mas hoje, foi demais!
Quando ouvi o candidato Cavaco a colocar-se ao nível de um pensionista porque sua querida esposa só recebia 800€ depois de uma vida de trabalho, fique abasbacado.
Mas então, é ela a candidata? O que é que tem a ver?
Do que ele deveria ter-se queixado, era das miseráveis reformas e subvenções que foi recebendo enquanto auferia o vencimento de Presidente da República.
Dizem as más linguas que rondavam os 9.000,00€.
Mas, o que me deixou deveras irritado foi a referência que fez à injustiça de que os funcionários públicos estão a ser alvo.
Até acho que é verdade.
Mas ouvir daquela boca, agora vazia de bolo rei, é que me irritou solenemente.
Então não é que o homem se esquece que foi, precisamente no seu tempo que, enquanto esmagava o aumento salarial da função pública, aumentava por decreto os políticos, em 56%?
Aceito que uma senhora com o mesmo apelido fosse, nos palcos de teatro, de manhã Olívia patroa e à tarde Olívia costureira.
Sim, aceito. Ivone Silva foi uma grande senhora e uma grande atriz de revista!
Agora, aceitar que este senhor de apelido Silva queira fazer o mesmo na vida real, isso é que não aceito.
Há teatrices que ficam mal fora do palco
José Soluciolino
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