quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Optimismo é, berber muito e bem e esperar não sofrer da ressaca.

Esta interessa, aos amantes da música, e aos amantes do vinho. Interessa também aos amantes da música e do vinho.
Para quem pense que estou a trocar os érres pelos ésses, e que estou a ficar senil e por isso a repetir ideias, o esclarecimento!
Há quem goste de vinho e não gosta de música.
Há quem goste de música mas não gosta de vinho.
E há ainda quem goste de vinho e também de música. Era isso que eu queria dizer.
Espera lá. Quase me esquecia. Há quem não gosta nem de vinho nem de música.
Temos sempre a tendência para, perante duas hipóteses,  esquecer a negação das duas. É porque somos optimistas por natureza!
Vejam só, a leitura que se está a fazer do aumento da receita fiscal em 15%
" Em Janeiro, as receitas que o Estado conseguiu em impostos aumentaram cerca de 15% face ao mesmo mês de 2010. Os dados são ainda provisórios e foram adiantados pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Sérgio Vasques, que em declarações ao Diário Económico sublinhou a importância destes resultados para os mercados."    SAPO, Paula Cravina de Sousa, 09/02/11, 00:05
Eu espero para ver.
É que já ouvi que estes resultados tem mais a ver com a fuga aos impostos do que com o desempenho da economia. Quem não se lembra da distribuição antecipada de dividendos para fugir ao aumento da carga fiscal anunciada? E da compra apressada de automóveis, pela mesma razão?
Digamos que bebemos vinho, muito e bom, e esperamos não sofrer da ressaca!
Cá está. A referência ao vinho.
Voltemos então ao início da crónica. Vinho, música,.... e então?
OK! Eu digo.
Amy Winehouse vem a Portugal. Para o festival Sudoeste. Em Agosto. Vem dar música e em troca, beber do nosso vinho, do vinho da casa (Wine House), tão a ver? Tão?
Pode vir a esgotar.
O vinho! O vinho!


José Soluciolino

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